Entre a ecologia, a alta tecnologia e a cultura, Kigali está a renascer das cinzas 30 anos após o genocídio.
Quando se sobrevoa o Ruanda pela primeira vez, do azul do céu, impressiona-se com as colinas verdes e as florestas que pontilham o país justamente apelidado de “Pequena Suíça”. Kigali, situada a uma altitude de 1.500 metros, significa “algo grande e espalhado” no dialeto local. A capital ruandesa, composta por vários mundos, forma uma manta de retalhos no horizonte, com, por um lado, os bairros novos, com os seus edifícios ultramodernos e os seus famosos sinais internacionais, sinais de um dinamismo económico impulsionado pelo atual governo, com destaque para o Centro de Congressos, o Centro Financeiro Internacional de Kigali e a futura Cidade da Inovação, e, por outro lado, os bairros pobres e tradicionais, mas igualmente bem planeados.
Start-ups transformam metano das hidroelétricas em energia
As barragens e reservatórios em todo o mundo são uma fonte subestimada de metano. Agora, novas empresas querem capturar esse gás como fonte de energia.
Tecnologia pode transformar lixo electrónico em ouro
Embora o lixo eletrónico possa prejudicar o planeta, também abre portas a soluções inovadoras que prometem um futuro mais sustentável. Reciclar produtos eletrónicos descartados e transformá-los em ouro poderá transformar um desafio global numa prática de economia circular e sustentável, destaca um artigo da revista INNOVATORS, em artigo intitulado Nova alquimia da era digital: transformar lixo em ouro.
Reimaginando o futuro da energia solar.
Um grupo de cientistas do Laboratório Cavendish e da AMOLF (Amsterdam NL) descobriu que melhorar a eficiência das células solares concentrando mais luz solar nelas, é mais difícil do que poderia se pensar, mas descobriu outros caminhos pelos quais poderia ser possível melhorar captação de energia solar em qualquer lugar do planeta.
O fotógrafo Edward Burtynsky transforma o feio em belo para informar e desafiar
Apaixonado por cinema desde tenra idade, Edward Burtynsky faz fotografias que retratam lugares que muitas vezes não nos são familiares, explorando o impacto da humanidade e da civilização na paisagem com uma beleza nova, mas já não natural. “Tento criar imagens fortes que possam fazer parar as pessoas e pedir-lhes que olhem. Procurei em todo o mundo lugares que falam ao nosso inconsciente coletivo para criar imagens que nos façam pensar sobre o que inventámos”, diz o fotógrafo.
Líderes no restauro de ecossistemas vencem Prémio Gulbenkian para a Humanidade
Três personalidades inspiradoras foram distinguidas com o Prémio Gulbenkian para a Humanidade 2023 como reconhecimento da sua liderança climática no restauro e na proteção de ecossistemas vitais: Bandi “Apai Janggut”, líder comunitário (Indonésia), Cécile Bibiane Ndjebet, ativista e agrónoma (Camarões), e Lélia Wanick Salgado, ambientalista, designer e cenógrafa (Brasil). O júri, liderado pela antiga chanceler […]