Realidade aumentada transforma objectos de museu em jogos digitais

O The Metropolitan Museum of Art aproxima-se do metaverso na tentativa de tornar as visitas ao museu numa experiência impactante. Trata-se de uma experiência inédita, através de um aplicativo chamado “Réplica”, que permite aos visitantes do The Met digitalizar obras de arte e trazer elementos das obras digitalmente na plataforma imersiva global Roblox por meio de realidade aumentada 

Uma vez dentro do aplicativo, o visitante pode acompanhar pistas divertidas e acessíveis que aparecem no mapa digital, levando a diversas galerias e obras espalhadas pelo Museu. Após as obras serem digitalizadas na vida real, cada peça é transformada em uma réplica colecionável e pode ser transferida para a plataforma Roblox. Esses objetos aparecerão no inventário do usuário para seu avatar usar como itens e acessórios.

Os usuários são guiados num mapa, no estilo de caça ao tesouro, para obras de arte como o Auto-retrato com Chapéu de Palha de Vincent van Gogh (1887), a armadura de Henrique II e o Perseu com a Cabeça de Medusa em posição de destaque.

Projectado para crianças e jovens, o aplicativo tem como objetivo apresentar uma experiência cultural e educacional imersiva. Também marca a última medida do The Met para atrair visitantes de volta, depois de ver uma grande queda no público desde a pandemia de Covid-19. 

O Met se junta a um pequeno grupo de museus que estão usando o Roblox para desenvolver novas abordagens educacionais. Em 2022, a National Gallery de Londres lançou um jogo no qual os usuários podem fazer a curadoria de suas próprias coleções de arte, e o Museu de Ciência de Boston revelou um jogo de exploração espacial baseado em dados coletados pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa) em Marte.

Artigo por

Edson Mandlate

Novembro 3, 2023

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