Acaba de terminar, o Noor Riyadh, considerado o maior festival de arte luminosa do mundo, tendo transformado seis importantes locais da capital da Arábia Saudita em uma galeria iluminada que toma conta da cidade. Com curadoria de Mami Kataoka, Sara Almutlaq e Li Zhenhua, o festival leva como balanço 60 obras de arte apresentadas, sob o tema “Num piscar de olhos”, juntando 59 artistas de 24 países.
A edição de 2025 expande a missão de Noor Riyadh de ser um espaço onde arte, a arquitectura e o movimento se encontram por meio de diversas linguagens materiais, desde drones e infláveis até dados lunares e grades de néon, revelando uma cidade transformada pela luz, imaginação e experiência compartilhada.
Com artistas internacionais e locais como Shinji Ohmaki , atelier oï , Ayoung Kim, Muhannad Shono e Ziyad Alroqi, o festival explorou a rápida transformação de Riade, convidando os visitantes a testemunhar momentos de mudança por meio de instalações em grande escala no Distrito de Qasr Al Hokm, no Centro Histórico Rei Abdulaziz, na Estação de Metrô stc, na Estação de Metrô KAFD (projetada pela Zaha Hadid Architects), na Torre Al Faisaliah e no Distrito JAX.
Desde o seu lançamento em 2021, o Noor Riyadh exibiu mais de 550 obras de arte e recebeu mais de 9,6 milhões de visitantes. Faz parte da iniciativa Riyadh Art, um dos quatro mega projectos originais da Visão 2030, que integra arte pública em estações de metrô, parques e espaços cívicos.
Pretende-se com o festival acelerar a visibilidade cultural da cidade e apoiar o crescimento da economia criativa da Arábia Saudita por meio do engajamento comunitário, workshops e programas educacionais. A vibrante Noite de Pré-estreia da edição de 2025, na Estação de Metrô stc, reuneu artistas, líderes culturais e o público sob projeções imersivas que ondulam pelas superfícies polidas da estação.
O evento sinaliza a ambição do festival: conectar o núcleo histórico de Riad com sua futurista rede de metrô por meio de experimentos ousados em luz, movimento e arquitetura. O diretor executivo, Khalid Al-Hazani, descreve o Noor Riyadh como uma “expressão viva da identidade em evolução da capital, capturando a convergência entre patrimônio e progresso”.


Escrito por: Eduardo Quive